De média estatura, a rondar meio século, em seu jeito peculiar, Edgar Martins granjeou simpatia no seio do povo. Pragmático, na integração social e frontal em seu discurso, Edgar Martins, não complica no falar. Simples em seu discurso, usa expressões idiomáticas, e até calão fala. E neste encontro, a reacção, não se fez tardar. Foi o caso do Silva, um dos elementos da audiência que falando em Kicongo, sua língua nacional, exortou o embaixador a deslocar-se mais vezes a Comunidade, pois que, segundo ele, "só visitando as irmãs é que os sobrinhos conhecem o tio".
Por seu turno, o Presidente da CACO - comunidade Angolana Crista no Ontário, considerou ser fruto de orações, a vinda, quer do embaixador actual como do anterior, numa alusão aos novos tempos, vividos no país, em que os dirigentes arrogantes estão sendo ultrapassados.
As questões levantadas mereceram a exaustiva paciência do embaixador e a coragem dos participantes. Neste debate, demasiado produtivo, destacaram-se as questões ligadas aos estudante, quanto ao apoio e nível de organização, bem como o apoio as condições de acolhimento dos angolanos vindos da diáspora, particularmente no que diz respeito aos burocratismos alfandegários e propriedade imobiliária. Mereceu também atenção especial, a necessidade de revisão dos acordos bilaterais entre os governos de Angola e Canadá, convicta ao tratamento mais personalizado dos requerimentos dos familiares dos angolanos que pretendam visitar o Canadá, o que passaria pela instalação de um serviço consular deste país em Luanda.
De lembrar entretanto que a comitiva da embaixada Angolana em Toronto, integrava como novidade, Ladislau Silva, o novo adido de imprensa.
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