20150405

Angola: Governo exorta cidadãos a continuarem a trabalhar para consolidar a paz e a unidade nacional

Luanda - O Governo angolano exortou hoje, sábado, a todos os cidadãos, partidos políticos e sociedade civil, de um modo geral, a continuarem a trabalhar para a consolidação da paz e a unidade nacional.


A exortação vem expressa numa declaração tornada pública a propósito da comemoração do 4 de Abril, Dia da Paz, cujo décimo terceiro aniversário se assinala hoje.
 Segundo o texto, esta é única via para se alcançar a inclusão social, o progresso e o bem-estar para todos, edificando uma sociedade mais justa, norteada pelos valores da liberdade, do respeito mútuo, da harmonia social, da tolerância e aceitação das diferentes convicções políticas, ideológicas e religiosas, da fraternidade e da solidariedade, bem como para se vencerem os ingentes desafios que ainda se colocam aos angolanos.
 “Todos somos poucos para tornar a República de Angola num país próspero, moderno, democrático e respeitado e admirado no concerto das nações”, sublinha a declaração do Governo angolano.
 O Governo da República de Angola saúda o dia 4 de Abril, que assinala o fim do longo conflito armado e, por conseguinte, o início de uma era de paz, reconciliação nacional e segurança em todo o território nacional, assinala o Executivo na sua declaração.
 “Ao comemorarmos esta data histórica, o Governo relembra os inúmeros sacrifícios consentidos pelo povo angolano e pelos seus heróis e mártires, que deram o melhor de si para que o país trilhe hoje a senda do progresso, da concórdia, da democracia e do desenvolvimento sustentável”, sublinha.
 O texto acrescenta que “a paz é um dos bens mais preciosos do povo angolano, que a deve saber defender, preservar e fortalecer, como garante fundamental da criação de condições para a afirmação e realização dos seus direitos inalienáveis”.
 A paz renovou a confiança e a auto-estima dos angolanos que, através do seu trabalho, realizam em todos os domínios a gigantesca tarefa da Reconstrução e do Desenvolvimento económico, social e cultural do país, reforça o Governo angolano.
 Na declaração, o Governo estampa alguns exemplos que “comprovam de forma eloquente os ganhos da paz nestes últimos 13 anos”, como a percentagem de angolanos com menos de dois dólares/dia, que passou de 92 porcento em 2000 para 54 porcento na actualidade.
 Outros exemplos ilustrativos dos ganhos da paz estão relacionados com a taxa de mortalidade infantil, hoje inferior a cem por mil nados vivos, quando esta cifra ultrapassava os 170 por mil em 2000.
O Governo assinala ainda a taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos, que passou, no mesmo período, de 300 por mil nados vivos para apenas cerca de 120.
O mesmo acontece com a taxa de mortalidade materna, que diminuiu de 1.400 mortes por mil, para menos de 300, enquanto a taxa de morbilidade devida à malária caiu de 25 para 15 porcento, desde 2002, quando foi instaurada a paz definitiva em Angola.

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