Assinala-se hoje, 17 de Setembro, o nascimento do fundador e primeiro presidente da República de Angola, António Agostinho Neto.
A atribuição do Prémio Lótus, em 1970, pela Conferência dos Escritores afro-asiáticos, Prémio Nacional de Cultura em 1975 e outras distinções são mais um reconhecimento internacional dos seus méritos neste domínio, com trabalhos como: Náusea (1952), Quatro Poemas de Agostinho Neto (1957), Com os olhos Secos, edição bilingue português-italiano (1963), Sagrada Esperança (1974), Renúncia Impossível (edição póstuma 1982) e Poesia (edição Póstuma 1998).
Dotado de um invulgar dinamismo e capacidade de trabalho, Agostinho Neto, até a hora do seu desaparecimento físico, foi incansável na sua participação pessoal para resolução de todos os problemas relacionados com a vida do partido, do povo e do Estado.
Como um marxistas-leninista convicto, Agostinho Neto reafirmou constantemente o papel dirigente do partido, a necessidade da sua estrutura orgânica e o fortalecimento ideológico, garantia segura para a criação e consolidação dos órgãos do poder popular, forma institucional da gestão dos destinos da Nação pelos operários e camponeses.
A luta contra a erradicação do analfabetismo, também foi um dos seus desafios, pelo que, chegou a lançar a “Campanha Nacional de Alfabetiização, em 1979”.
Ainda em reconhecimento à figura do fundador da Nação angolana, estão erguidas em vários pontos do país estátuas, que simbolizam os seus feitos e legados, marcado pelas suas máximas “De Cabinda ao Cunene, um só povo e uma só nação” e “O mais importante é resolver os problemas do povo”.
O acto Central do Dia do Heroi Nacional decorre no município do Dande, província do Bengo, com várias inaugurações a vista.
O programa contempla várias actividades de carácter político, social, cultural, recreativo, desportivo e religioso, para saudar a efeméride, que este ano se assinala sob o lema "Com o legado de Neto, edifiquemos uma nova Angola".
Nascido em 17 de Setembro de 1922, na localidade de Kaxicane, município do Icolo e Bengo, província do Bengo (hoje parcela de Luanda), António Agostinho Neto faleceu a 10 de Setembro de 1979, em Moscovo, por doença.
Médico e estadista, proclamou a independência de Angola em 11 de Novembro de 1975, depois de longos anos de colonização portuguesa.
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